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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bipolaridade em todas as idades




Introdução
Transtornos do humor (ou afetivos) são enfermidades em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e se comportar. Acontecem como crises únicas ou cíclicas, oscilando ao longo da vida. Podem ser episódios de depressão ou de mania. Na depressão a pessoa sente tristeza exagerada e desânimo e na mania um aumento da energia e euforia anormal. A maioria dos pacientes sofre apenas de depressão e alguns também têm manias. O termo mania não significa "mania de fazer alguma coisa" ou algum tique - é simplesmente o nome que o médico dá para a fase de euforia da doença maníaco-depressiva. Às vezes surgem sintomas depressivos e maníacos simultaneamente, os chamados estados mistos.
Os sintomas de euforia e depressão podem variar de um paciente a outro e no mesmo paciente ao longo do tempo, muitas vezes confundindo a ele e seus familiares.
Prevalência e Incidência
Considerando-se que há diferenças importantes na maneira como as emoções são vivenciadas e expressas em diferentes culturas, é natural inferir que o diagnóstico de (TAB) e seu manejo se encontram sob influência de fatores culturais.
Os resultados de estudos de famílias sugerem que o transtorno bipolar tenha uma base genética.
Referência: Transtorno Afetivo Bipolar: percurso da Infância, Adolescência e Idade Adulta. Autora: Marina da Silveira Rodrigues Almeida

Pode a bipolaridade ser considerada uma doença sem cura?

Bipolaridade na infância


Transtorno Bipolar na Infância
A infância é uma época estratégica da vida do ser humano. É quando se dá um grande desenvolvimento físico, psicológico e mental, concomitantemente ao aprendizado básico indispensável para todos os que se seguirão por toda vida.
A relevância da observação dos comportamentos e aquisições intelectuais da criança e do adolescente feita por pais e professores é imensa, mas não substitui uma avaliação médica e de especialistas em diferentes áreas, quando estes comportamentos fogem da freqüência e intensidade usuais.
Entre esses, o Transtorno do Déficit da Atenção, com ou sem hiperatividade (TDA/H) e o Transtorno do Humor Bipolar (THB) têm sido objeto de muitos estudos.Os prejuízos decorrentes da falta de diagnóstico e do acompanhamento médico e psicopedagógico vão do fracasso escolar à evasão, da baixa auto-estima à depressão, da rejeição do grupo ao isolamento, às drogas, à gravidez precoce, à promiscuidade sexual e marginalização, entre outras.
Assim, ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas crianças surge a agressividade gratuita seguida de períodos de depressão. Além disso, a mudança é rápida e pode acontecer várias vezes dentro de um mesmo dia, como por exemplo: alterações bruscas de humor (de muito contente a muito irritado ou agressivo); notável troca dos seus padrões usuais de sono ou apetite; excesso de energia seguida de grande fadiga e falta de concentração.Os diagnósticos devem sempre ser realizados por médicos psiquiatras ou neurologistas em conjunto com psicopedagogos.
Referência:Transtorno Bipolar na Infância
Autora:Maria Irene Maluf http://guiadobebe.uol.com.br/bb4a5/transtorno_bipolar_na_infancia.htm

Minimizar esses transtornos piora suas conseqüências e prejudica o paciente?

Bipolaridade na adolescência


Na adolescência, o quadro clínico costuma surgir a partir dos 15 anos e tem características muito diferentes das que se observam na infância. O pico de incidência, porém, ocorre entre 18 e 25 anos. É nesse período que, em geral, eles estão sob maior estresse, mais inseguros e indefinidos, violentamente bombardeados pelos hormônios. É também nesse período da vida que se expõem mais a comportamentos de risco, a sexualidade explode e as drogas o seduzem. É nesse período, portanto, que fatores ambientais, constitucionais e genéticos interagem favorecendo a eclosão do transtorno bipolar.Nessa fase, o diagnóstico é mais fácil, porque se trata de um quadro descrito há 2500 anos. É na infância que a dificuldade se acentua. A tendência é reprimir a criança, tentar educá-la à força ou atribuir a responsabilidade por seu comportamento inadequado aos pais, aos irmãos, à escola ou aos amigos.
Referência:Transtorno bipolar na adolescência
Autor:Valentim Gentil Filhohttp://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/valentim_bipolar8.asp

A bipolaridade interfere na estruturação da personalidade do indivíduo?

Bipolaridade fase adulta


É importante observar que o transtorno afetivo bipolar pode aparecer pela primeira vez em qualquer idade: na criança, no adolescente, no adulto ou no idoso. Nada impede que um indivíduo de 60 anos, muito criativo, energético, envolvido em grandes projetos e intensa atividade, de repente desencadeie o processo por um motivo qualquer.
Independentemente da idade, quanto mais rápido o TAB for diagnosticada, menos irá interferir na estruturação da personalidade das crianças, no caráter do adolescente, nas relações profissionais e familiares do adulto e na imagem do indivíduo com mais idade
Antes de tudo é preciso combater o medo, porque é ele que aparece primeiro. Depois, é tentar não agir agressivamente contra a pessoa na fase de euforia. Se os familiares não estiverem inseguros e temerosos, poderão convencê-la a procurar atendimento para um diagnóstico diferencial, a fim de eliminar possíveis causas imediatas da doença.
Referência:Transtorno Afetivo Bipolar: percurso da Infância, Adolescência e Idade Adulta
Autora:Mariana da Silveira Rodrigues Almeida http://www.profala.com/artpsico101.htm

A bipolaridade tem idade?

Tratamento


O aparecimento do transtorno afetivo bipolar se deve a uma combinação de fatores, em que aspectos biopsicosociais desempenham papel importante no desencadeamento da doença. Assim sendo, tratamentos medicamentosos, orientação sobre a doença e psicológicos estão indicados. O segredo está no encontro da combinação ideal para cada paciente.
Se o remédio não for tomado, de nada adianta receitá-lo. Para aumentar o sucesso do tratamento é preciso esclarecer o paciente e seus familiares sobre os sintomas da doença, suas causas, como ela pode seguir durante a vida da pessoa, quais os riscos, que atitudes tomar durante a depressão e na mania (euforia), como se preparar para as recorrências e assim por diante. Alguns aspectos são fundamentais.
Em primeiro lugar, estará sendo tratado o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, não apenas sintomas depressivos ou eufóricos. Levando em consideração que a doença é para a vida toda, podendo hibernar por meses ou anos, o tratamento deve ser planejado para atender as necessidades a curto, médio e longo prazo.
Referência:Transtorno Afetivo Bipolar: percurso da Infância, Adolescência e Idade Adulta
Autora:Marina da Silveira Rodrigues Almeidahttp://www.profala.com/artpsico101.htm

O que a família deve fazer para ajudar o indivíduo bipolar?

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